TECHNICAL CLEANLINESS
Curva de Decaimento
Quando falamos de análise de sujidade alguns procedimentos são fundamentais para que o resultado da análise seja confiável e seguro, além dos equipamentos de ponta que são necessários para tal, seguir as normas VDA 19.1:2015 e ISO 16232:2018 à risca é fundamental, são essas normas que apresentam o procedimento da curva de decaimento ou popularmente conhecida como curva de redução, que nada mais é do que a validação do método de extração a ser utilizado na análise de sujidade (inspeção de limpeza técnica).
O primeiro passo da análise de sujidade é a extração das partículas da peça a ser analisada, para que a extração ocorra é necessária uma cabine de extração de partículas, nessa cabine podemos selecionar 4 métodos diferentes para a extração, sendo estes:
- Enxágue sob pressão;
- Enxágue interno;
- Ultrassom;
- Agitação.
Como selecionar um método entre os 4 acima citados que seja eficiente o bastante para extrair ou subtrair todas as partículas remanescentes na peça a ser analisada?
Resposta: Para determinar o melhor método de extração conforme VDA 19.1:2015 (páginas 54/55) e ISO 16232:2018 (página 16,17,18,19 e 20), utilizamos a curva de decaimento, com a execução desse procedimento teremos condições de determinar o método mais eficiente para a extração e com isso extrair, pelo menos, 90% de contaminação destacável do componente.
A curva de decaimento é um procedimento de extração que deve ser feito 6 vezes na mesma peça, gerando 6 membranas, 6 relatórios de contagem e 6 analises de forma a avaliar se nessas 6 analises o decaimento das partículas ocorreu, conforme explanado na norma e assim validar o método.
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Os valores de referência de uma curva de decaimento poderão ser utilizados em um outro modelo de peça, uma vez que a mesma seja 80% similar em tamanho, dimensões e matéria prima.
Fonte: VDA 19.1:2015 – Inspeção de Limpeza Técnica – Páginas: 54 – 60 e ISO 16232:2018 Page 16-20